sexta-feira, 21 de julho de 2017 - 16:07
Matemática abre jornada de estudos

“Ensinar e aprender Matemática na perspectiva da Educação Inclusiva” é o tema da VI Jornada Pedagógica de Matemática do Vale do Paranhana (JOPEMAT), do II Encontro Nacional do PIBID/Matemática/Faccat e da I Conferência Nacional de Educação Matemática das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), que estão ocorrendo até este sábado, dia 19 de agosto, no campus (Avenida Oscar Martins Rangel, 4500).

A programação abriu nesta quinta-feira ,  dia 17 de agosto, às 14h30min, com comunicações orais, seguida da abertura da JOPEMAT, às 19h30min, com palestra da professora Dra. Isabel Cristina Machado de Lara (PUCRS). Nesta sexta-feira, dia 18 de agosto, às 9 horas, haverá palestra com a professora Dra. Marilene Cardoso (Faccat); oficinas, às 13h30min; e palestra com a professora Dra. Marlise Geller (Ulbra), às 17h30min. No sábado, dia 19 de agosto, será realizada a palestra de encerramento, às 8 horas, com o professor Dr. Leo Akio Yokoyama (UFRJ).

Conforme o coordenador do curso e da Jornada de Matemática da Faccat, Zenar Pedro Schein, o objetivo do evento é reunir a comunidade acadêmica, professores e demais interessados de áreas afins para discutir assuntos referentes ao ensino e à aprendizagem de Matemática. “A JOPEMAT promove momentos de diálogo, compartilhamento de informações, resultados de pesquisas e experiências didático-pedagógicas na educação básica e no ensino superior”, destaca o coordenador.

Zenar lembra do início desta caminhada, em 2006, quando já discutiam a necessidade de fazer algo maior, além da sala de aula, para os alunos do curso de Matemática da Faccat. “Em janeiro de 2007, assumi a coordenação do curso e em março já começamos a organizar um evento com essas características. Foi então que surgiu a ideia de apresentarmos a I Jornada Pedagógica de Matemática do Vale do Paranhana (JOPEMAT)”, destacou Zenar Schein.

Desde 2007, o evento ocorre a cada dois anos com a realização de várias atividades, como palestras, mesas redondas, oficinas e comunicações orais, abertas a todos os profissionais da área da Educação e também aos demais interessados que gostam de Matemática.

Segundo o coordenador, atualmente o aluno do curso de Matemática da Faccat é formado com o perfil de analisar essa disciplina e relacioná-la com o cotidiano. “Observa-se que isso já está mudando a forma da comunidade ver a importância da Matemática, mas ainda há um grande caminho a percorrer quando tratamos desse assunto”, ressalta Zenar.

Para ele, a importância deste evento é infinitamente grande porque oferece à comunidade um espaço para discutir, analisar e debater a Educação Matemática que existe nas nossas escolas. “Em 2015, incluímos o I Encontro Nacional do PIBID, favorecendo a troca de experiências em nível nacional. Agora, em 2017, agregamos a I Conferência Nacional de Educação Matemática, possibilitando que diversos pesquisadores de todo o Brasil possam participar por meio das palestras, oficiais e comunicações orais”, revela o coordenador.

Desmistificando o temor que a maioria dos alunos tem da disciplina de Matemática, Zenar argumenta que isso já foi detectado, mas que é algo presente também em outros países. Ele explica que os alunos das escolas normalmente comentam que não gostam de Matemática, fato revelado em afirmações recorrentes como “Não serve para nada”; “O que se estuda na escola não tem nada a ver com o meu dia a dia”; “É uma decoreba de fórmulas”; etc.

Na opinião do coordenador, isso significa que esses alunos não estão conseguindo estudar a Matemática como ela deveria ser apresentada. “O que é preciso fazer, então? Digo que todo o currículo do curso de Matemática da Faccat é baseado nas Tendências da Educação Matemática que visam estudar, discutir, analisar e ter o conhecimento da Matemática aplicada no cotidiano, na prática ou nas profissões. Isso significa que o nosso acadêmico e futuro professor de Matemática, que atuará nas escolas, estará apto a desenvolver um ensino diferenciado nesta área”, ressalta.

Por isso, ele entende que há possibilidade do aluno da educação básica ser atingido por essa proposta, favorecendo a uma aprendizagem mais realista. De acordo com Zenar, estudos revelam que, quando os alunos estudam Matemática e ela é relacionada com situações práticas, a sua aprendizagem melhora tornando-a mais significativa.   

Texto: Jornalista Roseli Santos/Assessoria de Imprens Faccat.

Foto ilustrativa
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