As Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) foram palco do 2º Encontro Regional de Bibliotecas Públicas e Museus do Vale do Sinos, Serra e Vale do Paranhana. O evento, que ocorreu no dia 25 de agosto, reuniu profissionais da cultura para um dia inteiro de debates, trocas de experiências e reflexões sobre o papel das bibliotecas e museus na sociedade.

Com atividades das 8h30min às 17h, a programação contou com mesas-redondas e salas temáticas que abordaram a pluralidade nos espaços culturais, a identidade comunitária, a educação patrimonial e as políticas públicas de acessibilidade e diversidade. Entre os participantes estavam bibliotecários, museólogos, gestores culturais, professores e demais profissionais da área.

O encontro contou com a participação do professor do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Faccat, o historiador Dr. Daniel Gevehr, que foi um dos palestrantes do encontro, junto com os especialistas Caroline Bilhar, André Huyer, que durante a mesa de abertura, realizaram reflexões sobre como tornar museus e bibliotecas mais inclusivos.

À tarde, o encontro se dividiu em salas temáticas, focando nas bibliotecas como centros de pertencimento e nas experiências educacionais nos museus.

O encerramento ficou por conta de uma discussão sobre os papéis do Sistema Estadual de Bibliotecas (SEB) e do Sistema Estadual de Museus (SEM) no fortalecimento das políticas públicas, com Ana Maria de Souza e Giovanna Silveira Santos, sob mediação do arqueólogo Cleiton Silva da Silveira, que é o diretor do Marsul.

A Coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas (SEB) e Diretora da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Ana Maria de Souza explica que acessibilidade é a condição que garante que todas as pessoas possam utilizar serviços, espaços, informações e sistemas de comunicação com autonomia e segurança.  “Acessibilidade é ação, é um direito que visa a inclusão social em pleno exercício da cidadania. A gente fala em cidadania, a gente está falando de biblioteca, de museus, de acesso à informação, de acesso à cultura. Então, sim, nós somos agentes formadores de cidadania”, destaca.

Texto e fotos: Claucia F da Silva/Faccat