As Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), através do coordenação do curso de Ciências Contábeis, realizou quarta-feira pela manhã, dia 28 de novembro, o “2.º encontro de conscientização e engajamento de entidades representativas da região à campanha do Imposto de Responsabilidade Social”. O evento iniciou com um coffee break e prosseguiu com esclarecimentos para os convidados, no auditório do campus.
O objetivo foi dar informações e buscar pessoas interessadas em destinar 6% do Imposto de Renda Devido - Pessoa Física (modelo completo) e 1% do Imposto de Renda - Pessoa Jurídica (Regime Tributário Lucro Real) às entidades de apoio ao Fundo da Criança e do Adolescente na região. Em Taquara, o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (Comdica) já foi contemplado, até abril deste ano, com cerca de R$ 80 mil, relativo ao exercício de 2011.
O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faccat, Sérgio Nikolay, destacou que ninguém vai doar nenhum centavo a mais, apenas destinar parte do IRPF ou IRPJ para entidades assistenciais da região. “É uma obrigação cidadã em prol das crianças que são atendidas por essas instituições”, disse ele.
Já o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, enfatizou que as pessoas presentes ao encontro vieram por uma causa comunitária. “Elas são cada vez mais raras, por isso devem ser valorizadas. Temos que manter na região o que é nosso, segurar o que é possível, e aqui está um processo que pode ser muito útil para isso”, ressaltou Backes, assegurando que as empresas têm total segurança ao destinarem seus recursos, pois é um trabalho sério. Segundo o diretor, o que está em jogo não é apenas o valor arrecadatório, mas a conscientização das pessoas que se sentem contribuintes com a causa, co-responsáveis por ela.
Durante o encontro, o presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Paranhana (Cics-VP), Roger Ritter, sugeriu que se dê mais transparência às ações desenvolvidas com os recursos arrecadados, via prestação de contas. Fernandes Vieira dos Santos, do Lar Padilha, também salientou que é preciso facilitar a doação para que mais pessoas e empresas participem. Já na opinião do contador Valmor Biason, o aumento das adesões passa pela conscientização dos profissionais desta área.
O auditor da Receita Federal do Brasil, Roberto Belini, enfatizou que esses recursos federais, deliberados por lei, devem ser direcionados à região, fato que ele mesmo tem efetuado aos longo dos anos em benefício das entidades, informando que é totalmente seguro e legal. Vários outros participantes efetuaram considerações de contribuição e apoio à causa.