Junho, além das tradicionais festas juninas, também é um mês focado às questões ambientais. O dia Mundial do Meio Ambiente é 5 de junho. Para lembrar a data, diversas cidades e entidades realizaram atividades de conscientização ambiental para reforçar a população a importância de se respeitar a natureza, o local onde se vive.
Nas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) não foi diferente. No decorrer das primeiras semanas de junho, ações foram feitas pela Escola Ambiente. “Neste ano, visando celebrar o dia Mundial do Meio Ambiente a Escola Ambiente focou suas atividades em três grandes pontos da questão ambiental. A reciclagem, o estudo das plantas alimentícias não convencionais e o contato saudável com a natureza com o conforto da tecnologia”, destaca o professor Liceo Piovesan, da Escola Ambiente da Faccat.
Ação no Dia Mundial do Meio Ambiente
Na terça-feira, dia 5 de junho, o campus da Faccat se tornou palco de exemplos de como ajudar a manter o meio ambiente em ordem. No local, representantes da empresa 3R-Recicle puderam mostrar seus trabalhos aos acadêmicos, conscientizando-os com a reciclagem de óleo de cozinha usado. Além disso, um grupo de alunos do Cimol apresentou um projeto de pesquisa de transformação das cascas de pinhão em telhas ecológicas. “A 3R-Recicle, uma empresa voltada ao trabalho de reciclagem de óleo de cozinha usado, tem como principal destinação do óleo a fabricação de sabão e produtos derivados e atualmente está desenvolvendo estudos para a transformação deste óleo em biodiesel”, revela o professor Liceo.
Plantas alimentícias não convencionais
Os estudos das plantas alimentícias não convencionais foram apresentados pela Escola Ambiente e por um outro grupo do Cimol. “Nesta área já se desenvolvem há bastante tempo pesquisas sobre o valor nutricional, abundâncias destas plantas, variedade e classificação. Agora o que se busca é a identificação das espécies com maior potencial na região e a criação de receitas locais”, explica Liceo.
Energia fotovoltaica
No campus da Faccat, os acadêmicos também puderam conferir de perto um acampamento utilizando a energia fotovoltaica. “A ideia de trazer o acampamento para a Faccat teve duas finalidades. A primeira mostrar que é possível desfrutar do conforto da tecnologia também em locais afastados e de difícil acesso e a segunda é mostrar que isto é possível sem agressão ao meio ambiente”, ressalta Liceo.
No local, a jornalista Licéia Piovesan também interagiu com o público acadêmico. “A vantagem de se integrar à natureza de forma silenciosa é que não se espanta os animais que habitam a região”, diz a Licéia, que esteve na Faccat representando um grupo de pescadores que costuma realizar acampamentos em meio à natureza.
Ela ainda relatou a experiência que teve em um acampamento realizado na Estação Ecológica do Taim. “Em um acampamento ao sul da Reserva do Taim acordei à noite com barulho de pisada de animais. No princípio me assustei, mas resolvi dar uma espiada fora da barraca. Era um bando de capivaras que veio inspecionar o nosso acampamento. Se a gente tivesse um gerador barulhento certamente elas não viriam. ”, recorda Licéia.