Uma saída de campo para reconhecimento de plantas mobilizou um grupo de estudantes da Escola Municipal Calisto Eolálio Letti, de Taquara, na tarde de terça-feira, dia 19 de junho. A iniciativa foi uma parceria das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), por meio do curso de Turismo, da Escola Ambiente com a Cabanha 3V. Os alunos puderam conhecer e identificar mais de 100 variedades de plantas. A trilha também foi considerável para mostrar a importância da preservação da riqueza natural.
A integração ocorreu na sede da Cabanha 3V, localizada na RS-239, no bairro Ideal, e contou também com a participação do especialista em plantas, Telmo da Silva, do Horto Alecrim, de Igrejinha. No local, o grupo de alunos, integrantes do projeto COM-VIDAS, aprenderam na prática a importância da preservação da biodiversidade. “Durante a caminhada pela trilha, o especialista Telmo identificava as plantas e descrevia suas utilidades. O bacana foi ver o interesse deste grupo de crianças, que questionava muito. Eles também faziam a correlação do conhecimento que já tinham com as plantas em seu lugar natural”, destaca o coordenador da Escola Ambiente da Faccat, Augusto Ebling.
Descobertas
Na avaliação de uma das proprietárias da Cabanha 3 V, Paula Frapiccini Ferreira, a experiência proporcionou um aprendizado de qualidade. “Como trabalhar a biodiversidade dentro da sala de aula? Acredito que com este contato direto com a natureza as crianças aprenderam muito mais”, ressalta Paula, destacando ainda que a ideia de trabalhar vários pontos que envolvem a sustentabilidade é muito importante para o contexto social e com a natureza.
O turismo e marco histórico
A turismóloga e assessora de coordenação do curso de Turismo da Faccat, Tânia Maria Nunes Ferreira, conta ainda que os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as estradas antigas que eram usadas em meados de 1850 como acesso para chegar ao antigo Porto da Pedra, do Rio dos Sinos, em Taquara. “Na propriedade existem os caminhos das antigas estradas que eram usadas pelas pessoas que transportavam alimentos pelo Rio dos Sinos. Era via fluvial que os alimentos chegavam aos outros municípios da região”, explica Tânia.
