Para as pequenas e médias empresas terem bons níveis de produtividade e se manterem no mercado com serviços de qualidade, é preciso desenvolver um plano de gestão e de estratégia de mercado. É preciso, além de produtos, ter uma equipe de profissionais de alto nível e uma estrutura física adequada. Mas será que isto basta? Qual a palavra-chave para o sucesso de uma empresa? Pois bem, para ajudar os empreendedores da região, as Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), por meio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), participa do Projeto Extensão Produtiva e Inovação (PEPI), que possui núcleos de extensão espalhados pelo Estado. O PEPI tem o objetivo de ajudar na capacitação, melhoria e modernização das empresas de pequeno e médio porte, através de orientações de extensionistas. E para compartilhar experiências positivas, na noite de 17 de julho, a Faccat sediou um encontro de apresentação de cases de sucesso, a partir do trabalho do Núcleo Extensão Produtiva e Inovação do Paranhana (NEPI Paranhana/ NEPI Faccat). Os cases apresentados foram das empresas RK Serralheria, Chopeiras Eltz e D. da S. Rodrigues.
Avanços significativos
Na avaliação do coordenador do NEPI Paranhana, Luiz Fernando Costa Neves, a iniciativa vem crescendo no decorrer do processo. De 2011 a 2018, por exemplo, aconteceram 23.140 ações propostas e, destas, 19.109 ações foram implementadas. “Os dados do PEPI mostram que durante este período 5.954 empresas já foram atendidas e ocorreram 6.842 atendimentos nas mais diversas áreas. Houve um aumento de 7,95% no faturamento médio das empresas de faturamento básico e uma redução de 61,2% no fechamento das empresas”, destaca Neves.
Números refletem uma realidade
Na opinião do vice-diretor de Extensão da Faccat, Dornelles Sita Fagundes, estima-se sempre buscar o atendimento aos empresários porque é um passo para desenvolvimento da região. “Os números refletem uma realidade. Os resultados podemos ver na prática. Estes projetos trazem uma grande contribuição e precisamos ampliar e mantê-los. Nós buscamos sempre a melhoria”, destaca Dornelles, enfatizando ainda que a Faccat é uma instituição que tem dois projetos na extensão, que é o Desenvolvimento Regional e a Inclusão Social. “ Então temos que abraçá-lo e buscar ampliar porque as necessidades das empresas só aumentam. Não se resolvem problemas em curto espaço de tempo e as demandas são contínuas”, alerta.
Ferramenta de trabalho
O coordenador do PEPI, Érbio Assis Webster Andretto, comenta que o comprometimento da equipe do NEPI Paranhana/ NEPI Faccat é muito grande. “A gente fica impressionado em saber da ferramenta que o Estado tem na mão e que está sendo usada adequadamente por uma instituição correta, com pessoas envolvidas, compromissadas com os propósitos do desenvolvimento do Estado”, salienta. Andretto também pontua que o PEPI evoluiu ao longo dos anos. “É impossível atender as demandas de um mercado, diante dos nossos desafios, se não tivermos especialistas para poder ajudar estes microempresários, como apresentando nos cases. Hoje temos 11 núcleos atuando pelo Estado. A Faccat é uma entidade série e comprometida”, elogia.
Empregabilidade
Já o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, ressalta que o PEPI, por meio dos NEPIs, é um dos programas mais interessantes do Estado. “Cumprimos com o nosso dever e com toda seriedade. Sabemos que as pequenas e médias empresas ou até microempresas dão muito mais emprego do que as grandes. E nesse processo todo, conseguimos evitar a mortalidade infantil das empresas”, salienta Backes, destacando ainda que as empresas devem ser valorizadas para poderem aperfeiçoar suas habilidades. “Este socorro, este apoio é fundamental”, aconselha.