Um show diversificado, com humor, com entretenimento, com uma volta ao passado pelo mundo das Copas e da dupla Grenal, e acima de tudo, com muito talento. Quem o assistiu, não se arrependeu. Saiu do Centro de Eventos das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) mais leve, faceiro e com a certeza de um show inesquecível. Assim foi a apresentação do jornalista Pedro Ernesto Denardin, que subiu ao palco da Faccat com sua banda, na noite de sábado, 1º de setembro, e apresentou seu espetáculo 45 anos de Alegria - Conta e Canta. Narrando suas participações pelas Copas do Mundo e contando “causos” sobre o que vivenciou durante os 45 anos de carreira, o espetáculo foi intercalado com músicas regionalistas, clássicos da música brasileira e também internacional. Cada uma representando uma trajetória. Entre os clássicos, No llores por mí Argentina, Recuerdos de Ipacaraí, Tango da Tia Carmen, É Hoje, Céu Sol Sul, Era um Garoto, Querência Amada, Patrão Velho, entre outras.
O show iniciou com revelações de como tudo começou. Ao decorrer da apresentação, Pedro Ernesto foi narrando sua vivência como jornalista esportivo e interagindo com os músicos de sua banda e, principalmente, com o público. “Na Rádio Gaúcha foi onde eu comecei esses 45 anos de carreira, que me levaram a participar de 11 Copas do Mundo, que me tornaram um profissional, absolutamente realizado”, comemora.
A primeira Copa do Mundo
A primeira participação em Copas do Mundo foi em 1978, na Argentina. “Em 1978 fui escalado para a Copa da Argentina, mas três meses antes, me tiraram da escala. Porém, dez dias antes fui novamente convocado”, lembra o narrador e conta que ao chegar no país dos hermanos, mostrou trabalho. “Eu entrei na concentração da Argentina e consegui uma entrevista de 20 minutos com César Luís Menotti. Também consegui uma entrevista com o Ortiz, que jogava no Grêmio e que era titular da seleção argentina, que acabou sendo a campeã do mundo. Consegui outras tantas entrevistas, esperando delegações, fazendo uma série de coisas, que meus superiores não imaginavam que eu pudesse fazer, e eu fui e fiz”, conta Pedro Ernesto.
Pessoa empreendedora
No final do show, o jornalista Pedro Ernesto recebeu das mãos do diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, uma placa de homenagem pelos 45 anos de carreira. E para a plateia, cinco bolas oficias de futebol foram sorteadas.
“Pedro Ernesto é uma pessoa incrível. Tem que ser muito artista para ser narrador. Para mim é o melhor narrador do Brasil. Ele é empreendedor. Incentiva os seus colegas. É uma pessoa muito humana, justa”, comenta Backes.