Ser um ouvidor não é tarefa fácil. Muitas vezes o trabalho do ouvidor é desconhecido, mas é extremamente importante. Funciona como uma ponte entre o público e as instituições. Para ser um ouvidor, a pessoa tem que estar preparada para enfrentar diversas situações, por vezes bem complicadas, e saber ouvir com muita atenção o indivíduo que recorre a ouvidoria. E para isso é preciso estar qualificado. Neste sentido, ocorreu no dia 19 de outubro, na sede das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) o VI Encontro de Ouvidores das Universidades Gaúchas. Participaram ouvidores e representantes da Faccat, além da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade do Vale do Taquari (Univates), Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS), Universidade La Salle (Unilasalle), Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Universidade de Passo Fundo (UPF). A organização foi da Faccat e contou com a participação do Fórum Nacional de Ouvidores Universitários e de Hospitais de Ensino (FNOUH). O próximo encontro será em maio de 2019, na Univates, em Lajeado.
O grupo de ouvidores, além de conhecer o campus e assistir ao show do Coral da Terceira Idade Viva Vida da Faccat, participou das palestras da procuradora institucional Sabrina Kiszner, e da psicóloga Renata Beatriz da Silva, que debateram sobre o trabalho da ouvidoria e a prática da responsabilidade social universitária (RSU), e também sobre a escuta atenta como uma ferramenta para as relações interpessoais.
O encontro ocorre semestralmente, de forma itinerante, com o intuito de aprimoramento de conhecimento e de qualificação. “Temos muito o que evoluir. Temos a nossa força devido a nossa união. Questões do dia a dia são parecidas e a troca é fundamental para o crescimento e melhorias no atendimento”, destaca o vice-presidente do FNOUH Região Sul, Carlos Menta Giasson.
Já na avaliação do diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, o serviço da Ouvidoria não é tão simples. “A Ouvidoria deve estar em todos os cantos. Professores, diretores, funcionários também devem estar atentos as observações dos alunos, da comunidade, mas a informação oficial é direcionada aos ouvidores, que atendem muitas demandas. Saber ouvir é complicado e importante. Deve ser ético, tem que pensar bem antes de responder as queixas e elogios”, ressalta Backes.