Cultura e Identidade. A temática foi debatida na noite de terça-feira, 2 de abril, num clima de descontração e de trocas de vivências. Acadêmicos do curso de Turismo das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) puderam aprender um pouco mais sobre o tema com o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurélio Alves, que esteve na Faccat ministrando o encontro, que ocorreu na livraria Ponto do Livro. A ação foi transmitida ao vivo no canal do youtube da Instituição. Participaram também do encontro o vice-prefeito de Taquara, Hélio Cardoso Neto; o diretor de Cultura de Taquara, Paulo Antônio Wagner de Oliveira; o patrão do CTG O Fogão Gaúcho, Auro Paulo Sander, além de outros representantes da entidade tradicionalista. O bate-papo integra a dinâmica da disciplina de Cultura, Ambiente e Sociedade do curso de Turismo.
O coordenador do curso de Turismo da Faccat, Álvaro Machado, destacou que a atividade teve por objetivo abordar questões culturais. “Qual é a relação da cultura com as relações com o ambiente, das práticas, das crenças, dos ritos que são desenvolvidos”, questiona.
Já o palestrante Marco Aurélio Alves interagiu com o público, que foi participativo, levantando questões e questionamentos sobre a importância das culturas, das identidades e patrimônios culturais. “Quando pensamos em cultura, pensamos como manifestação artística, mas cultura não é só isso. Existem três conceitos sobre o que é cultura. É ato de plantar e cultivar, é o cultivo do conhecimento, mas o conceito atual de cultura é a função de conhecimentos, de crenças, arte, moral, leis, costumes, capacidades e hábitos”, destaca.
Padrões culturais
O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marco Aurélio Alves, ainda salientou que o aspecto dinâmico sobre cultura deve ser compreendido. “Por isso é mais pertinente pensá-la como um processo e não como algo estagnado no tempo. Isso significa claro no mundo globalizado, marcado por rápidas transformações tecnológicas, pelo constante contato entre as culturas e disseminação de padrões culturais pelos meios de comunicação de massa”, sintetiza.
Para ele, as manifestações culturais não podem ser compreendidas fora da realidade e história da sociedade a qual pertencem. “Costumes, tradições, manifestações culturais e folclóricas como festas, lendas, só fazem sentido enquanto parte de uma cultura específica”, frisa Marco Aurélio.