Debates, discussões, levantamento de dados e de sugestões, oficinas temáticas e muito aprendizado. Um dia de muito crescimento profissional e pessoal sobre conscientização e esforços para reduzir os impactos da poluição ambiental, dos rumos da sustentabilidade, da vida no planeta Terra. Os participantes do Fórum: Atitudes para Cidades Sustentáveis saíram das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) com uma mala cheia de novos conhecimentos e com novos desafios. O evento ocorreu no sábado, 29 de junho, pelo campus da Faccat. A abertura oficial, que aconteceu na parte da manhã, contou com a participação do diretor-geral da Faccat, Delmar Henrique Backes; do ex-procurador-geral do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Roberto Bandeira; do presidente da mantenedora da Faccat, Nicolau Rodrigues da Silveira; e de Nara Mattos e Marta Neves, representando a organização do Fórum. Padmini Isoldi Arend também realizou uma dinâmica sobre Respiração Consciente. Durante o período da tarde e noite, o jornalista e escritor André Trigueiro ministrou as palestras Cidades Sustentáveis e Viver é a Melhor opção. A iniciativa foi uma promoção da Faccat e do Movimento Educação para a Paz Sepé Tiaraju, com apoio de várias entidades e órgãos.
“Cidades sustentáveis eu não conheço nenhuma. As cidades por definição são dinâmicas e mesmo essas cidades que têm fama de ser sustentáveis, não são na sua totalidade porque tudo muda. Hoje é preciso redimensionar as soluções que tornem, por exemplo, a mobilidade mais fluída, mais ágil. Nada é estável. Cidades sustentáveis é um objetivo nobre. A sustentabilidade é o norte magnético da bússola. Aponta para o nosso caminho, que está muito bem traçado. A gente tem duas rotas administradoras: a agenda 2030 e o Acordo do Clima de Paris, que está em vigor”, salienta o jornalista e escritor André Trigueiro, durante a palestra sobre Cidades Sustentáveis.
Resgate do valor família
O ex-procurador-geral do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Roberto Bandeira, também comentou que é preciso construir e viver numa sociedade mais fraternal. “Somos os atores desta cena. Precisamos construir um novo mundo, um mundo mais fraterno, mas sadio nas suas relações. Este é um movimento permanente, que é o Movimento Sepé Tiaraju, que milita a construção de uma cultura de paz. Para isso acontecer é necessário o resgate do valor família, como sendo o primeiro estado de formação do indivíduo. E a sustentabilidade neste processo é importante porque é a saúde de todo o sistema. Ela precisa ser a referência de construção de justiça, de bondade e de uma nova realidade”, sintetiza o ex-procurador-geral.
Somos dependentes da natureza
Para o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, o Fórum: Atitudes para Cidades Sustentáveis é um momento importante que dever ter sequência em todos os dias junto à sociedade. “Este sonho é fundamental para todos nós. Ele deve ser colocado em prática e não é fácil. Ser colocado em prática significa ser proativo, ser exemplo. E infelizmente estamos regredindo, cedendo espaço para pessoas que mais perturbam, que menos batalham pela vida, e a natureza não está preocupa com isso. Ela se recompõe. Ela sobrevive, mas nós não. Somos dependente da natureza”, alerta o diretor Backes, enfatizando ainda a importância dos trabalhos ambientais para reverter o quadro de destruição do Meio Ambiente.
Termo de Desenvolvimento Sustentável
O presidente da mantenedora da Faccat, Nicolau Rodrigues da Silveira, ressaltou que o evento visa criar condições que alicercem um desenvolvimento sustentável. “Foi divulgado pelo governo brasileiro, no dia 28 de junho, o documento selado em Bruxelas, com os termos finais de um acordo fundamental que envolvem a União Europeia e o Mercosul. Este acordo vai trazer consequências muito importantes nesta área de sustentabilidade e atividades sustentáveis nas cidades brasileiras”, comenta Silveira, destacando que entre os itens deste documento, o item 21 se refere ao Desenvolvimento Sustentável, cujos os termos foram finalizados. “Ele inclui a obrigação do governo brasileiro e dos países do Mercosul em adotar as mesmas práticas de sustentabilidade ambiental adotados por toda a União Europeia”, revela Silveira.
Feira de Boas Práticas e oficinas
Integrando a programação do Fórum: Atitudes para Cidades Sustentáveis, também ocorreu a Feira de Boas práticas, que contou com diversas iniciativas e divulgação de ações sustentáveis. A feira aconteceu no foyer do Centro de Eventos da Faccat.
Os participantes do Fórum Atitudes para Cidades Sustentáveis para participaram no decorrer do evento das seguintes oficinas: Ciclo de vida de materiais: de descarte de banners a novos produtos; Compostagem de Resíduos Orgânicos Domésticos e Sua Utilização; Crimes ambientais urbanos: identificando as principais condutas lesivas ao meio ambiente e os meios processuais para sua efetiva proteção; Diversidade e respeito; Energia fotovoltaica: Aplicação em sistemas isolados de pequeno porte; Escuta compreensiva, uma relação de ajuda; Gestão dos Recursos Hídricos: desafios do século XXI; Massalas (tempero): a conexão do homem com a natureza pela visão da Ayurveda; Meditação e sustentabilidade; Psicologia Ambiental: nuances nas relações pessoa-ambiente.
