Os acadêmicos da disciplina de Amputações, Órteses e Próteses, do curso de Fisioterapia da Faccat, foram desafiados a desenvolverem equipamentos de saúde de baixo custo e que fossem importantes no processo de recuperação de algum “paciente”. Com a proposta lançada, a turma colocou a “mão na massa” e a partir das teorias aprendidas em sala de aula foram rumo ao aprendizado na prática. “O objetivo do trabalho foi que os alunos pudessem colocar em prática os conhecimentos adquiridos na disciplina, pesquisando e desenvolvendo órteses com materiais acessíveis e de baixo custo. Com essa atividade, atrelaram ao conhecimento teórico, pesquisa, trabalho em Equipe, criatividade e habilidades para projetar e confeccionar o dispositivo a que se propuseram”, explica a professora Letícia Britto de Albuquerque.
Diferença na vida das pessoas
O desafio de criar um dispositivo foi lançado no início do semestre. A apresentação dos resultados alcançados ocorreu na noite de 20 de novembro, em sala de aula, no campus da Faccat. “Pude perceber o envolvimento dos alunos na pesquisa dos dispositivos, das possibilidades dos materiais e das dificuldades no processo de confecção, na prática. Rompe-se com a barreira da teoria e aplica-se o conhecimento sobre as órteses, suas indicações e objetivos, agora na prática”, ressalta a professora Letícia, que ainda frisa que o fisioterapeuta cria, adapta, busca alternativas no dia a dia para posicionar e para otimizar a funcionalidade dos pacientes. “Poder aproximar os alunos desse contexto é fundamental para que futuramente, façam a diferença, principalmente abrangendo a possibilidade de recursos de baixo custo podendo favorecer uma parcela dos pacientes que não possuem acesso a equipamentos com custo mais elevado”, comenta.
Os dispositivos/equipamentos construídos
Andador adaptado;
Órteses para membro inferior;
Órtese para hiperextensão de joelho;
Órtese para posicionamento da mão e órtese para alívio/ proteção lesões.
Destes dispositivos, alguns ficarão para o curso de Fisioterapia, outros serão destinados ao paciente para quem foi desenvolvido o produto.
Texto e fotos: Claucia Ferreira/Faccat