A professora Fabiana do Socorro da Silva Dias de Andrade, do curso de Fisioterapia, das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), realizou a pesquisa “ O que os estudantes brasileiros pensam e como agem em face da prática baseada em evidências” e seu artigo foi publicado na Revista International Physical Medicine & Rehabilitation Journal, no Grupo Científico MedCrave, na edição de março. O estudo procurou mostrar como a fisioterapia, por meio da Prática Baseada em Evidências (PBE), pode enriquecer informações sobre a história de doença, de como conduzir o exame, auxiliar na prática terapêutica, diagnóstico e orientar a intervenção apropriada. A pesquisa teve por finalidade descrever as atitudes, conhecimentos e comportamentos dos alunos do curso de Fisioterapia em relação ao PBE, bem como as principais barreiras encontradas para a sua implementação.

“Meu objetivo é arrastar a maior quantidade de alunos possível para as evidências científicas. Creio que à medida que o nosso comitê de ética for menos burocrático, sem deixar de ser eficiente, os estudos relevantes vão aparecer e a nossa universidade vai se destacar. Por outro lado, quanto mais burocrático for o nosso Comitê, mais cansativo será para o aluno e menos interesse será gerado na comunidade acadêmica”, comenta da professora pesquisadora.

ARTIGO

What Brazilian students think and how they act in the face of evidence-based practice

O que os estudantes brasileiros pensam e como agem em face da prática baseada em evidências

Resumo: Cerca de 97% concordaram que a EBP é importante na prática clínica, 31,94% disseram que não recebeu treinamento formal em EBP ou o recebeu parcialmente durante os estudos de graduação, 87,5% afirmaram possuir capacidade para pesquisa clínica de qualidade e 69,44% admitiram ser capaz de incorporar guias práticos ao seu aprendizado e / ou cuidado. Entre as principais barreiras apontados por não realização de EBP são tempo insuficiente para pesquisas científicas, falta de informação e falta de artigos sobre a população em geral à qual o paciente pertence.

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(Fonte: www.medcrave.com)