O II Fórum do Dia Internacional da Educação foi um momento de muito aprendizado, de uma grande reflexão sobre como pensar a educação nos tempos atuais, além de expor ideias de como poderá ser a educação no futuro. O debate, que contou com a participação especial da professora doutora Marguit Carmem Goldmeyer, foi marcado com muitas (re)descobertas e com desafios. A palestra "Educação em novos tempos - reflexões, desafios, (re)desenhos" foi um marco sobre o panorama atual da Educação e ocorreu na noite de quarta-feira, 28 de abril, data em que é comemorado o Dia Internacional da Educação. A promoção foi dos cursos de História, Letras, Matemática e Pedagogia das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), além dos programas Pibid e Residência Pedagógica.
Na avaliação da coordenadora do curso de Pedagogia e do Pibid da Faccat, Maria Reszka, é sempre necessário repensar algumas questões sobre o processo de Educação. “ Hoje é uma noite para transitar na Educação e de repensar algumas questões para que possamos pensar juntos. É um momento de partilha. Pensar sobre e refletir a Educação”, destaca.
Futuro e presente X presente e futuro
A palestrante da noite, Marguit Goldmeyer, destaca que a Covid-19 chegou e transformou o modo de trabalhar e para sair desta situação é preciso a colaboração de todos, é preciso se tornar “catadores de lindezas”. “É preciso buscar nas pequenas coisas a força que esperamos que venha de outros contextos. Como fala Thomas Frey, o jeito que você imagina o futuro muda as suas ações no tempo presente. Portanto, não é apenas o presente que constrói o futuro”, aponta Marguit.
Escola ubíqua
A doutora em Educação, ainda comenta que é importante se dar a mão. “O grande desafio de hoje é exercitar o olhar de novas perspectivas e de questionar, colocar-se no lugar do outro. É preciso entrelaçar o futuro com o presente. A forma como nós educadores imaginamos o futuro da educação influencia no nosso hoje. Como educadores precisamos olhar a Educação do futuro porque ela vai nos dizer como trabalhar com os alunos”, salienta a professora Marguit. Ela ainda acrescenta que a mistura do real com o virtual que todos estão construindo será definitiva. “Real ou virtual não se distinguem. Estamos construindo, em horas, uma escola ubíqua que oferecerá uma educação mesclada daqui para frente”, sintetiza.