A Alfabetização foi a temática da segunda edição do Papo de Professor 2021, que teve como convidados os professores Jair da Silva, de Rolante, e a Vanessa Taschetto, de Três Coroas. O encontro, via plataforma Google Meet, aconteceu na noite de terça-feira, 13 de julho, reunindo dezenas de docentes de diversas cidades da região. De acordo com um dos integrantes da equipe organizadora do encontro, professor Magnus Ody, o Papo de Professor é um grande momento de aprendizagem. “É um espaço muito importante para discutirmos a nossa prática”, enfatiza Ody. A promoção é dos cursos de História, Letras, Matemática e Pedagogia das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat).
Élen Waschburger, outra integrante da equipe organizadora, também explica que o Papo de Professor começou a ser pensado em 2017 e saiu do papel em 2018. “Os encontros são para conversar sobre assuntos relacionados à sala de aula, de discutir a docência na Educação Básica. É uma proposta interdisciplinar”, comenta.
Desde que iniciou o Papo de Professor já foram discutidos assuntos bem diversificados como: iniciação científica, contação de história, a escuta na primeira infância, educação inclusiva, educação em tempos de pandemia, entre outros.
Contexto e metodologia
A professora Vanessa Taschetto, em seu depoimento, destacou que na alfabetização é preciso entender qual o contexto em que se está inserido para entender quais metodologias devem ser seguidas. “O meu fazer vai permeando por várias correntes teóricas, ele tem a ver com a formação, com as áreas de atuação, com os recursos que tenho. Faço ser bem flexivo, e tem todo um contexto. Este ano teve o desafio no ensino remoto, o uso e acesso de tecnologias”, avalia.
Já o professor Jair da Silva falou sobre as diferenças do ensino de alfabetização entre Escola Rural e Escola Urbana. “Na Escola Rural as turmas são multiseriadas. O processo de alfabetização é diferente do da Urbana, pois exigem muito mais. No interior, houve muita evolução. Pensar que em algumas escolas, anos atrás, não se tinha nem banheiro, e agora já se tem Internet. Com a pandemia, muitas vezes, o professor vai à casa do aluno porque no interior, o sinal de internet nas residências é complicado”, revela.
Texto: Claucia Ferreira/Faccat
Fotos: Reprodução