O curso de Fisioterapia, além de preparar os acadêmicos para a vida profissional com disciplinas teóricas e com práticas em laboratórios, também oportuniza experiências com a comunidade. Entre várias atividades extracurriculares, está o projeto de pesquisa “O efeito de treinamento fisioterapêutico cardiorrespiratório sobre o controle da pressão arterial e fatores de risco cardiovascular”, que tem como coordenadora a professora e fisioterapeuta Drª Verônica B. Brito.
A pesquisa iniciou em agosto deste ano e seguirá até março de 2022, quando os resultados finais serão apresentados. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Verônica Brito, os dados serão compilados e até o início de fevereiro, cada participante/paciente receberá, de forma individual, um parecer descritivo dos resultados adquiridos: o antes e o depois das atividades realizadas ao longo da pesquisa.
Treinamentos cardiopulmonares
Os “pacientes” voluntários participaram de treinamentos cardiopulmonares, que ocorreram até dezembro. Eles aconteciam duas vezes por semana, até fechar 20 encontros. A duração de cada sessão era de 60 minutos, sendo 40 minutos de caminhada ou corrida em esteira, com aplicação de técnica respiratória. “Temos como objetivo identificar indivíduos pré-hipertensos e com fatores de risco cardiovascular da comunidade do Vale do Paranhana e avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica proposta sobre o controle pressórico, qualidade de vida, capacidade funcional e cardiorrespiratória, bem como fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares adicionais”, explica a professora Verônica.
Durante o período de realização do projeto, a coordenadora Verônica e acadêmicos do curso de Fisioterapia, que são bolsistas de Iniciação Científica, realizaram, nos encontros semanais, a verificação da pressão arterial no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar, concomitantemente às atividades de pesquisa, como teste de esteira.
Na avaliação da professora Verônica, a iniciativa constitui-se em importante campo de prática assistencial para os estudantes, possibilitando além do ensino-aprendizado aplicado, a atuação em diversas áreas do conhecimento, como a pesquisa e a assistência extensionista, com retornos a curto e longo prazo para a comunidade acadêmica e local.
Texto e fotos: Claucia Ferreira/Faccat