Mais de 200 acadêmicos participaram da “Aula de Boas-Vindas”, dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Turismo e Gestão Comercial das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat). A integração ocorreu na noite de 29 de março, no auditório 3, do Centro de Eventos, e contou com a explanação de um dos criadores do projeto EcoPila, João Batista Dias, que falou sobre proposta da iniciativa e seu funcionamento. Além disso, o encontro ainda contou com a participação do Delegado do Conselho Regional de Administração (CRA), da Região do Vale dos Sinos, o administrador Gustavo Gomes Hoff, da seccional de Novo Hamburgo. O delegado fez uma breve apresentação do site do CRA e destacou a importância dos acadêmicos do curso de Administração em adquirir, de forma gratuita, o registro de estudante.
O projeto EcoPila
Durante o bate-papo, o palestrante João Batista Dias, que também é o atual presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Montenegro e Pareci Novo, comentou sobre seu engajamento em causas sociais e ambientais. “Muitas pessoas acham que o plástico é o problema, mas ele não é. O problema é o que se faz com ele. As pessoas não têm o hábito de separar o lixo, de reciclar. Deixa tudo por conta das prefeituras, dos órgãos públicos. É preciso mudar a cultura e isso se faz com atitudes. É preciso repensar todo o processo”, analisa Dias.
Ele também comenta que o projeto EcoPila busca contribuir de forma significativa para a redução da geração de resíduos por meio da reciclagem e reuso, utilizando uma moeda social nas transações econômicas dos resíduos na região de Montenegro e Pareci Novo. “O projeto foi criado em 2018 e atua em três eixos: Meio Ambiente, Educação e Economia”, destaca.
Não devemos romantizar a sustentabilidade
Na avaliação do coordenador Marcos Paulo Dhein Griebeler, dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Turismo e Gestão Comercial, todos devem adquirir consciência ambiental e acima de tudo, colocar em prática as ações de sustentabilidade. “É muito romântico falar em sustentabilidade e nem saber como reciclar o plástico. Somos todos cidadãos e devemos ter em mente que a coleta seletiva também pode contribuir para o desenvolvimento do município. Temos a obrigação de contribuir com o meio ambiente como pessoas, como acadêmicos, porque o que vem pela frente é complicado”, alerta o coordenador Marcos Paulo.
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Texto e fotos: Claucia Ferreira/Faccat