Alusivo ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (18 de maio), o Centro de Serviços em Psicologia das Faculdades Integradas de Taquara (Cesep/Faccat) e o curso de Psicologia realizaram um bate-papo com a rede de Proteção da Infância e Adolescência de Taquara. O encontro, que ocorreu na noite de 22 de maio, no auditório 5 do Centro de Eventos, reuniu diversas lideranças do município, além de educadores. A palestrante da noite foi ministrada pela docente e psicóloga Sarah Reis Puthin e suas estagiárias de Psicologia Jurídica do Cesep.
Os assuntos abordados foram “Violência sexual contra crianças e adolescentes”; “Prevenção à violência”; “Encaminhamentos diante da revelação de violência e o papel da rede de proteção diante da violência contra crianças e adolescentes”.
De olho na violência camuflada
Representando o Conselho Tutelar de Taquara, o conselheiro Renato Schnorr comentou que o órgão público apoia toda iniciativa que trabalha questões que envolvam um aprofundamento sobre violência contra crianças e adolescentes. “A gente que trabalha na linha de frente lidamos, muitas vezes, com abusos e com violência de forma camuflada. Então, quanto mais conhecimento e engajamento da sociedade, com os olhos atentos a todos e a qualquer sinal que possa acontecer em relação ao algum abuso, é importante”, relata Schnorr, enfatizando ainda que a informação é o instrumento que se tem para chegar a um desfecho satisfatório e menos traumático para a criança que sofre. “O abuso é a pior violência que alguma criança e adolescente pode sofrer”, opina o conselheiro tutelar.
Já o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Airton Schirmer, diz que entidades taquarenses já evoluíram no quesito de mexer com a sociedade e tocar em assuntos em prol da criança e do adolescente. “De alguns anos para cá evoluímos em rede e estamos nos comunicando com diversos setores. Taquara tem aproximadamente 16 mil crianças e adolescentes. A sociedade não é um mundo seguro para eles, mas nós ainda podemos deixar a sociedade melhor para as nossas crianças e adolescentes, por isso estamos aqui”, ressalta.
Texto e fotos: Claucia Ferreira/Faccat