Um projeto desenvolvido nas Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) vem transformando a realidade de alunos, professores e famílias da região do Vale do Paranhana. Trata-se do “Conexões Protetivas: Promoção da Saúde Mental e Prevenção da Violência na Família, na Escola e no Trabalho”, iniciativa coordenada pela professora doutora Patrícia Manozzo Colossi, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Instituição.

Segundo a docente, o projeto nasceu de uma demanda concreta. “A ideia surgiu quando uma escola nos procurou em busca de apoio para lidar com a desmotivação e os desafios enfrentados pelo corpo docente. A partir dessa primeira intervenção, outras instituições tomaram conhecimento e passaram a nos procurar espontaneamente”, explica Patrícia.

A ação é parte extensionista de um projeto de pesquisa financiado por edital interno da Faccat e conduzido pelo Núcleo de Estudos da Vida e Desenvolvimento (NEVIDE). Conta com a participação das mestrandas Camila Lahm Vieira, Fernanda Grasiele da Silva e Ketlin Viana, do PPGDR da Faccat, além dos bolsistas de iniciação científica Vinicius Costa e Débora Carlos de Mello.

Objetivos e impacto

O principal objetivo do projeto é atuar em diferentes contextos da comunidade, fortalecendo pessoas, grupos e instituições, sempre com foco no desenvolvimento regional. “Ao cuidar das pessoas que vivem aqui, estamos cuidando do desenvolvimento amplo da região”, resume a coordenadora.

Desde abril de 2025, quando iniciou sua primeira intervenção, a iniciativa já alcançou mais de 400 pessoas, entre alunos, professores e famílias. Até o momento, oito escolas já foram atendidas e outras duas estão em fase de preparação.

As atividades variam conforme a demanda de cada instituição. Para os alunos, os encontros abordam temas como relacionamento interpessoal, prevenção ao bullying, manejo das emoções, projeto de vida e preparação para o futuro. Já para os professores e gestores, o foco está em motivação, habilidades socioemocionais, comunicação e resiliência. Também foram realizadas ações com pais e educadoras da educação infantil, reforçando práticas parentais mais saudáveis.

“A avaliação tem sido bastante positiva. Os feedbacks mostram o quanto é importante abrir espaços de diálogo e apoio dentro das escolas”, reforça Patrícia.

Texto: Claucia F. da Silva/Faccat

Fotos: divulgação