A coordenação do curso de História da Faccat realizou a aula magna deste semestre no último sábado, dia 22 de agosto, no auditório do campus. O encontro teve palestra com as arqueólogas Valquíria de Carla Alves e Maria Luísa de Freitas Monteiro de Barros, que também é Mestre em História. Elas trouxeram sua experiência no campo da arqueologia no qual atuam como consultoras em todo o Brasil.
No segundo momento, ocorreu a palestra com os historiadores do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul , sediado em Porto Alegre. O diretor Éverton Quevedo e a pesquisadora Juliane Primon mostraram aos acadêmicos de História a importância de estar em preparados para corresponder a um novo mercado de trabalho. Eles também relataram as atividades desenvolvidas tanto no campo do arquivamento como no das exposições.
A coordenadora do curso na Faccat, Dalva Reinheimer, afirma que a abordagem do tema sobre o campo de trabalho do historiador que não pretende atuar na docência começou a ser enfatizada no primeiro semestre de 2009. “Atualmente tem crescido a procura de órgãos públicos e privados que buscam profissionais da área de história para a criação, organização e execução de arquivos, museus e fundações culturais, bem como pesquisadores para a área documental e de patrimônio histórico”, ressalta a coordenadora, lembrando que este é um mercado em pleno desenvolvimento e em fase de organização na maioria dos municípios, sendo, portanto, promissor e carente de profissional habilitado.
Ciente de que o curso de História dá uma formação ampla, permitindo também que o aluno tenha condições de atuar em outras áreas que incluam o saber histórico, a coordenação investe na instrumentalização cada vez maior do acadêmico do curso. “O primeiro passo foi oferecer um mini-curso com o professor Marcos Witt, historiador e pesquisador do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo. Em 12 horas de aula foram tratados conteúdos sobre museologia e arquivamento de documentação, além da teoria que cerca este trabalho”, lembra Dalva Reinheimer.