A palestra “Inovação estratégica” foi o tema da aula magna do curso de Comunicação Social da Faccat, que aconteceu nesta segunda-feira, dia 23 de março, às 19h30min, no auditório do campus. O assunto foi abordado por Alziro Rodrigues (coordenador da Assessoria de Planejamento e Marketing da PUCRS; professor visitante da Universidade Católica do Uruguai; consultor de empresas nas áreas de Estratégia Empresarial e Marketing, atuando principalmente com planejamento estratégico, posicionamento competitivo, gestão de marca e de imagem corporativa e gestão universitária).
A palestra enfocou, entre outros aspectos, a ênfase da inovação estratégica na recriação e reconfiguração da empresa, das condições competitivas e até do próprio setor de concorrência, destacando o processo criativo e a influência do ambiente e as condições de competição como forma de obter desempenho superior. Alziro Rodrigues falou sobre a importância de um bom diagnóstico antes de se tomar decisões. “Precisamos entender os sinais do mercado”, afirmou o consultor, lembrando que a crise se resolve com criatividade. Sobre o processo de inovação estratégica, ressaltou que inovar siginifica fazer efetivamente coisas novas.
Na opinião do professor, toda a tomada de decisão tem um elemento fundamental, que é a informação. Segundo Alziro Rodrigues, o que bloqueia a inovação é, entre outros aspectos, organizações preocupadas em sobreviver e que esquecem de observar o que se passa à sua volta, além de gestores preocupados com resultados imediatos. Para isso, aponta soluções como novas formas de se relacionar com o mercado; fusões e aquisições; alianças estratégicas; novas tecnologias; empreendedorismo; e inovação (de produtos, processos e estratégias).
Ele também ressalta a necessidade de se dedicar mais tempo para investigar tendências e cenário futuros; desenvolver a cultura de inovação estratégica; olhar para todas as direções; conectar conhecimento interno e o processo de tomada de decisão; curiosidade e visão periférica, etc. “O foco da inovação estratégica deve estar no futuro, e não no presente”, destacou o palestrante, enfatizando que a inovação não tem limites. “Sempre precisamos buscar o novo. Mas também precisamos buscar o equilíbrio entre o novo e o tradicional", argumentou o palestrante.
