segunda-feira, 16 de setembro de 2013 - 15:09
Mestrado começa com palestra sobre desenvolvimento

A aula inaugural do Mestrado em Desenvolvimento Regional das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) foi realizada dia 13 de setembro, às 20 horas, no auditório do campus, com a palestra do professor Carlos Antônio Brandão, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, que abordou o tema “Desafios do Desenvolvimento Regional do Brasil”.

O evento foi prestigiado por alunos do primeiro mestrado acadêmico da Faccat, professores e estudantes de graduação, além do presidente da Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, mantenedora da instituição, Nicolau Rodrigues da Silveira; diretor-geral da Faccat, Delmar Backes; vice-diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, Roberto Morais; e coordenador do mestrado, Mario Riedl. Também compareceram ao evento, a vice-diretora de Extensão e Assuntos Comunitários, Marlene Ressler; o vice-diretor administrativo e financeiro, Sérgio Nikolay; e a vice-diretora de Graduação, Ana Cladis Brussius.

A excelência do corpo docente e o envolvimento de todos para que ocorresse o mestrado na Faccat foram aspectos destacados por Mario Riedl como um momento histórico para a instituição, promovendo cada vez mais o alicerce no qual está embasada, de qualidade na educação.

Para o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, não há desenvolvimento sem qualificar as pessoas da região. “O mestrado, assim como a graduação, tem este objetivo”, ressaltou, lembrando que a pesquisa deve ser mais consistente a partir deste mestrado, que comprova a qualidade da instituição.

O presidente da mantenedora enfatizou que a Faccat é uma casa que já nasceu sob o signo da regionalidade, salientando a importância da trajetória da Faccat nestes 43 anos de atividades, com elogios e destaque ao trabalho e empenho do diretor-geral Delmar Backes que, na sua opinião, já receberia o título de mestre e de doutor “honoris causa” por sua dedicação à Faccat.

Carlos Antônio Brandão, que se considera um militante da temática do desenvolvimento regional desde 1977, abriu a palestra lembrando que somos um país das desigualdes. “Poucas civilizações foram tão excludentes quanto a brasileira. Somos uma mistura de todas as exclusões e também somos a diversidade. Se o Brasil der certo, será por isso, pela diversidade. ”, afirmou o professor. Para ele, o desenvolvimento regional passa por uma visão de escalas, é multidisciplinar. “Qualquer noção sobre este assunto está ligada à ideia de opções, de alternativas. É ser dono do próprio nariz”, argumentou Carlos Antônio, ressaltando, ainda, que desenvolvimento é sinônimo de planejamento, embora não tenha manual de instruções. “Não existem modelos para o desenvolvimento. É como a vida, tenso. Um processo sempre em construção que envolve poderes diferenciados”, afirmou o palestrante.

Texto e fotos: Roseli Santos

Foto da mesa com convidados
Foto do palestrante Carlos Antônio Brandão
Foto do público no auditório
Foto da mesa com convidados
Foto do palestrante Carlos Antônio Brandão
Foto do público no auditório