A pesquisa “Desenvolvimento de Absorvedores de Radiações Eletromagnéticas a partir de Resíduos de Indústrias Alimentícias e Moveleiras: Uma Alternativa Sustentável”, realizada pelo Polo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra, vinculado às Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), foi premiada em nível nacional com “Menção Honrosa pela Qualidade e Relevância Científica”, através da apresentação e publicação dos resultados em forma de Artigo Científico no XI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGet) realizado em Resende, no Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 24 de outubro.
A pesquisa teve a participação de professores/pesquisadores e alunos bolsistas dos Cursos de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação da Faccat . Resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS, Faccat e Pirisa Piretro Industrial, foi executada de 2013 a 2014.
O simpósio foi promovido Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), com apoio da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (SOBRAPO), Associação Brasileira dos Cursos de Graduação em Administração (ANGRAD) e Universia Brasil.
Segundo o coordenador do Curso de Engenharia de Produção, Carlos Fernando Jung, a finalidade da pesquisa foi desenvolver um absorvedor piramidal de radiações eletromagnéticas, que é utilizado em Câmaras Anecoicas em laboratórios de empresas e instituições de pesquisa que desenvolvem equipamentos eletrônicos como celulares, roteadores WiFi, Leitores RFID, Fornos de Miroondas, Tablets, PC’s etc.
O estudo comtempla o desenvolvimento de um novo produto a partir do uso de resíduos de indústrias alimentícias e moveleiras. Os materiais selecionados para a construção do absorvedor piramidal foram a casca de arroz e os resíduos de MDF (Medium-Density Fiberboard), que representam um importante problema em relação ao descarte e destinação por indústrias moveleiras da região.
“Os resultados contribuem para uma melhor sustentabilidade da região. A tecnologia está disponível gratuitamente para toda e qualquer empresa que deseja fabricar e comercializar este tipo de produto, aumentando assim sua capacidade produtiva e competitiva”, ressaltou Jung, lembrando que tanto no Polo como na Faccat são desenvolvidos novos métodos e tecnologias com a finalidade de capacitar profissionais para sua inserção no mercado e torná-los mais qualificados. Segundo o coordenador, os conhecimentos gerados estão à disposição das empresas, que podem utilizá-los para capacitar seus profissionais e aumentar sua competitividade frente ao mercado nacional e internacional.
A equipe de pesquisadores foi composta pelo pesquisador/coordenador professor Doutor Carlos Fernando Jung (Faccat) e pelos pesquisadores professor Doutor Marcelo Azambuja (Faccat) e o Engenheiro Químico Carlos Eduardo Unterleider (PIRISA). Também participaram os pesquisadores assistentes professor Mestre Frederico Sporket (Faccat), o Engenheiro de Produção Flávio Lucas da Rosa (UFRGS/Faccat) e o bolsista de pesquisa Fabiano Phillippsen da Rosa (Faccat).
